
A implementação do piso salarial enfermagem foi atacada pelo governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), que acredita na consequência de um colapso fiscal em estados e municípios. t2px
O ime orçamentário para a aplicação do piso salarial da enfermagem já é algo discutido desde antes da suspensão da lei no Supremo Tribunal Federal (STF), por esse mesmo motivo.
Medidas que indicam novas fontes de financiamento para as instituições públicas e privadas pagarem o piso salarial da enfermagem já estão em tramitação no Congresso
PRONUNCIAMENTO DO GOVERNADOR SOBRE O PISO SALARIAL ENFERMAGEM: 2z6r6b
Em entrevista à Jovem Pan News, na noite dessa segunda (30/01/23), Mauro Mendes afirmou que tais mudanças no orçamento, que favorecem a enfermagem, são prejudiciais ao governo.
Segundo o governador, a redução de impostos que ocorreu na metade de 2022, combinada com a aplicação do piso salarial da enfermagem, aumentam exponencialmente as despesas.
“O Governo Federal e o Congresso Nacional promoveram um grande ataque ao Pacto Federativo porque na metade de um orçamento, na metade da execução de um orçamento, que você planeja receitas e despesas, em movimento nitidamente eleitoral, fizeram redução forçada de alguns impostos”, declarou o governador.
“O que é pior, diga-se de agem, eles aumentaram a despesa dos estados e municípios brasileiros, quando aumentaram o piso dos professores, criaram piso para enfermeiros“, citou Mendes.
“Isso pode levar ao caos, ao colapso fiscal, muitos estados brasileiros e a grande maioria dos municípios. Eles fizeram aquilo que não pode fazer, que é diminuir receita e aumentar despesa”, finalizou.